
Nos anais do tempo, sempre houve aqueles que usaram a sua paixão pela tecnologia como um estandarte, que abraçaram a curiosidade como um ato de rebeldia e desafiaram o mundo ao ritmo do seu próprio código. Estes jovens do Robotic – Aver-O-Mar não foram exceção. Nos OpenDays Synopsis Norte, mostraram que o verdadeiro engenho não se mede pela idade, mas sim pela ousadia de imaginar, criar e transformar ideias em realidade.
Naquele espaço, entre fios e circuitos, resistores e transístores, assistimos à materialização de algo maior que simples montagens eletrónicas. Cada componente encaixado, cada linha de código escrita, era um testemunho de mentes inquietas que recusam aceitar o mundo tal como ele é. Pois, como se lê no Hacker Manifesto: “O nosso “crime” é a curiosidade.”
Entre os que brilharam estavam duas equipas formadas inteiramente por jovens meninas, que não só demonstraram talento e destreza, como derrubaram estereótipos com a elegância de quem sabe que o conhecimento não tem género. Ao lado delas, um grupo menor em número, no masculino, mas inquebrantável no espírito, recusou qualquer noção de inferioridade e provou que a determinação supera qualquer obstáculo.
Os seus olhos brilhavam ao interpretar diagramas, ao identificar componentes, ao montar cada circuito com a precisão de um relojoeiro e a paixão de um artista. Como dizia Steve Jobs: “A única maneira de fazer um ótimo trabalho é amar o que se faz.” E ali, naquele espaço repleto de inovação, era impossível negar a energia criativa que emanava de cada um deles.
Mas estes jovens não são apenas alunos. São mentes para além do comum, são os visionários do amanhã, os que dançam ao ritmo do seu próprio algoritmo. Não veem regras como barreiras, mas como desafios a serem desmontados. O Maker Manifesto ecoa nas suas ações: “Se não consegues abrir, não é teu. Se não consegues entender, não é teu. Se não consegues melhorar, não é teu.” E assim, sem medo de errar, sem receio do desconhecido, reinventam o possível e desafiam os limites do plausível.
Tal como os grandes navegadores desafiaram oceanos sem mapas, estes jovens desafiam o impossível com soldaduras, sensores e código. E, se há algo a aprender com eles, é que “os que são loucos o suficiente para acreditar que podem mudar o mundo são precisamente aqueles que o fazem.”
Os 5 alunos acompanhados pelos Prof. Fátima Morais e António Cunha Santos, demonstraram todo o seu potencial em mais uma etapa, reiterando o que de bom se faz no Ensino Básico e levando o nome desta cidade mais longe e mais adiante!
Prof António Cunha