Hoje é o 1º domingo de maio e, como tal, comemora-se em Portugal o Dia da Mãe. Em EMRC continuamos o périplo pela família, neste ano especial, para crescer no amor familiar.
Nas aulas de EMRC os alunos do Agrupamento de Aver-O-Mar, foram desafiados a fazer um percurso de reflexão sobre os desafios à situação atual das famílias, desde o fenómeno migratório às questões de género, a mentalidade anti natalidade, o drama do abuso de menores e os problemas provocados pela pandemia. Nesse percurso já celebramos o Dia do Pai e iremos celebrar ainda neste mês de maio o Dia da Família.
Mas centremo-nos no que é ser mãe. Tudo começa nos sonhos que se acalentam. Muitas mulheres já desde meninas sonharam ser mães ao brincar com bonecas. A maternidade é vocação, projeto de vida para a vida toda, ao mesmo tempo dom e tarefa. Gerar uma vida é aceitar um dom divino. Muitas conseguem realizar o seu sonho gerando fisicamente, no seu ventre, outras são mães do coração através da adoção, ou mesmo mães sociais criando os filhos dos outros em instituições. As mães vivem a plenitude do amor, que é tão forte, podendo ser comparado ao amor de Deus.
Ser mãe é um desafio, um ato de amor oblativo, um ato de coragem, uma responsabilidade para a vida toda, uma renúncia, uma dádiva de si, uma aprendizagem, uma descoberta, um contrato de risco. Ser Mãe é ser educadora, é caminhar sem saber onde se vai chegar e entre lágrimas e sorrisos descobrir que nunca se vai desistir.
Temos como modelo Maria, uma candidata para a tarefa mais complexa da História: ser mãe de Jesus. Ela era a mestra de excelência, saiu da sua zona de conforto, passando por dificuldades, aceitou o risco e não teve medo de falhar nem dos percalços do caminho.
Os alunos de EMRC sabem que as suas mães se assemelham a Maria e quiseram homenageá-las, de diversas formas, com muito carinho, gratidão e cuidado. Uns através da escrita ou poesia, bordados, outros com trabalhos manuais, desenhos, colagens ou pinturas e houve até quem pusesse as mãos na massa e fizessem bolos, que de certeza vão ser de comer e chorar por mais.
Por que Deus permite que as mães vão-se embora? Mãe não tem limite, é tempo sem hora, luz que não apaga quando sopra o vento e chuva desaba, veludo escondido na pele enrugada, água pura, ar puro puro pensamento. Morrer acontece com o que é breve e passa sem deixar vestígio. Mãe, na sua graça, é eternidade. Carlos Drummond de Andrade
Podem ver os trabalhos no blog de Ciências Sociais e Humanas ou acedendo ao link:
https://www.calameo.com/read/00654829404330f255b15?authid=sD99KT5jkTQd